Síndrome do Pânico

O medo é uma reação vivencial, o ataque de pânico não. O pânico pode acompanhar muitas doenças, especialmente a síndrome do pânico que é um transtorno de ansiedade. A síndrome do pânico provoca crises de medo, desespero e uma forte sensação de que algo ruim está para acontecer. E atinge cerca de uma em cada 75 pessoas aparecendo, em geral, durante a adolescência ou início da idade adulta. Há evidências de uma predisposição genética e quando um familiar já sofreu de transtorno do pânico é maior a incidência nesta família. Os sintomas de um ataque de pânico incluem dificuldade para respirar, sensação de ar insuficiente, coração disparado, terror paralisante, tonturas, vertigens ou náuseas, tremores, sudorese, agitação, dores no peito, medo de estar enlouquecendo ou prestes a morrer, entre outras sensações. Após as crises, há uma preocupação contínua com o próximo ataque. Estes sentimentos persistentes prejudicam o dia a dia e a rotina da pessoa que começa a pensar que está prestes a perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque cardíaco a qualquer momento. A qualidade de vida da pessoa com síndrome do pânico é afetada de maneira intensa e para superar essa condição é necessário buscar ajuda profissional.