Dependência Química

A dependência química é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância. Alguns dependentes químicos negam essa condição, mas o consumo excessivo de substâncias psicoativas como o fumo, álcool, cocaína e substâncias opiáceas podem causar dependência e vários problemas decorrentes dessa condição. A dependência química é uma doença crônica causada por diversos fatores como a quantidade e frequência de uso, a condição de saúde do indivíduo, fatores genéticos, psicossociais e ambientais. Alguns sintomas indicam a dependência como, por exemplo, o desejo incontrolável de usar a substância, a falta de controle por não conseguir parar depois de ter começado, o aumento da tolerância, a ansiedade, sudorese e tremores diantes da abstinência. Também existem os co-dependentes, as pessoas muito ligadas a um dependente de drogas. É o caso da esposa de um alcoólatra que acaba, consciente ou inconscientemente, facilitando o uso e as recaídas do seu marido por não ter clareza de que se trata de uma doença. Alguns co-dependentes desistem de ajudar o dependente químico por muitas vezes se sentindo com raiva, culpados ou fracassados. Ao contrário do que muitas pessoas julgam, às vezes não basta a vontade do dependente para que ele consiga parar. Sem dúvida o desejo de mudar é importante, mas o indivíduo dependente químico precisa de ajuda e acompanhamento profissional antes, durante e depois do processo de desintoxição. Os tratamentos variam conforme a gravidade do transtorno e tipo de droga envolvida. Além disso, as chances do paciente aumentam muito quando há apoio familiar. Cabe ao psiquiatra diagnosticar a dependência e outras doenças mentais relacionadas. O melhor tratamento é sempre uma combinação do arsenal terapêutico com os esforços pessoais.